Por Augusto Cury
Jesus amava tanto a vida que discorria sobre um sonho que até hoje abala os alicerces da medicina, o sonho da transcendência da morte, o sonho da eternidade. A mais poética das profissões sucumbe quando fechamos os olhos para a existência.
O desejo da medicina é prolongar a vida e aliviar a dor. É a mesma aspiração das religiões. Toda religião discorre sobre o alívio da dor, o prolongamento da vida, a superação da morte.
Do ponto de vista científico, nada é mais drástico para o mundo das idéias do que a morte. A memória se desorganiza, bilhões de informações se perdem, os pensamentos deixam de ser produzidos, a consciência mergulha no vácuo da inconsciência.
Jesus, sabendo das conseqüências da morte, vendeu o sonho da eternidade...Quem não almeja a eternidade? Todos. Mesmo os suicidas têm sede e fome de viver, elas querem exterminar a dor que trazem no peito, não a vida que existe nelas.
Segundo as biografias de Jesus, esse sonho se tornou realidade após a Sua crucificação. Segundo os quatro evangelhos, Jesus venceu o que é impossível para a ciência, o caos da morte.
Enquanto andava pela Judeia e pela Galileia, a eternidade era apenas um sonho para seus seguidores. Mas um sonho belíssimo, o sonho de todos nós. Os seguidores de Jesus não faziam ideia de quem estavam seguindo e o que lhes aguardava, mas foram contagiados por aquele amor!
Jesus ensina: Ser feliz é o requisito básico para a saúde física e intelectual. Todavia, ser feliz, do ponto de vista da psicologia, não é ter uma vida perfeita, mas saber extrair sabedoria dos erros, alegria das dores, força nas decepções, coragem nos fracassos...
"Extraído do livro *O Mestre Inesquecível* de Augusto Cury"
"Quem tem Jesus no coração entende a verdadeira felicidade"